domingo, 22 de maio de 2011

Outono

Cada minuto passou como se fosse uma hora. A respiração ficou ofegante. O andar ficou descontrolado como se deixasse de pertencer às minhas funcionalidades motoras.
A porta abriu, o delírio desapareceu como que por magia e eu percorri o percurso infindável e desconhecido e o coração caiu-me aos pés. As gotas de orvalho surgiram como se de uma manha de Outono se tratasse, como por pura inocência.

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